“A Copa América me deve qualquer coisa e eu vim aqui para buscar”, diz Danilo, lateral da Seleção

Jogador ficou fora do torneio em 2015 e 2016 devido a lesão e foi derrotado na final em 2021

Um acerto de contas. É assim que Danilo, lateral-direito da seleção brasileira, tem encarado a Copa América dos Estados Unidos, que começa daqui a duas semanas.

Um dos líderes da Seleção, Danilo ficou fora de duas edições do torneio por estar machucado e amargou o vice-campeonato na última edição, em 2021. Já em 2019, quando o Brasil foi campeão, ele não estava no grupo.

— Tenho algumas coisas que estão me guiando nesse início de preparação. Fiquei fora de duas Copas Américas em 2015 e em 2016 por causa de uma lesão no tornozelo e perdi a final de 2021. Então, eu tenho um sentimento que a Copa América ainda me deve qualquer coisa — disse o jogador, em entrevista à CBF.

— Estou com um sentimento de me preparar da melhor maneira possível, de dar a minha contribuição da melhor forma. Como falei, acho que a Copa América me deve qualquer coisa e eu vim aqui para buscar — completou.

Presente nas Copas de 2018 e 2022 e titular na última, Danilo foi titular nos primeiros jogos da Seleção sob o comando de Dorival Júnior, em março. Agora, ele tem a concorrência de Yan Couto.

— Estar aqui na Seleção Brasileira representa sempre o passo mais importante da carreira do jogador. E seguir aqui por 13 anos, prestes a completar 33 anos de idade, é ainda mais gratificante. Mostra que eu fui linear no meu trabalho, que segui uma conduta com dedicação. Sempre procurei evoluir, estar na minha melhor condição e assim poder ser chamado mais uma vez.

O lateral é o jogador de linha mais velho dentre os convocados para a Copa América e também um dos que mais tempo tem na Seleção. Por esses fatores e também por características pessoais, ele se coloca como um dos líderes do grupo.

— Existe o tempo certo da conversa, o tempo certo da intervenção com a fala. A maior parte é pelos atos. Mostrar nos treinamentos, na conduta, no dia a dia, o quão grande é vestir a camisa da Seleção Brasileira. A minha maneira de inspirar (os mais jovens) é demonstrando que depois de tanto tempo treino com muita intensidade. E, claro, procuro, quando é o momento justo, fazer as intervenções pela conversa, de contar histórias e humanizar aquilo que é a minha trajetória, fazer com que eles também se sintam parte de tudo isso que a gente está tentando construir — afirmou.

A Seleção faz amistoso contra o México neste sábado e, no dia 12, encara os Estados Unidos. A estreia na Copa América acontece dia 24, contra a Costa Rica.

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