CBF recebe oferta de quase R$ 1 bi para trocar Nike. Adidas e Puma no páreo

A CBF recebeu proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a Nike como sua fornecedora de material esportivo da seleção brasileira. Há duas empresas que manifestaram interesse à confederação em assumir a camisa amarelinha: Adidas e Puma. Uma das duas fez a oferta, o blog não conseguiu a informação de qual delas.

O atual acordo entre a CBF e a Nike vai até 2026. O valor atual é de US$ 35 milhões por ano, incluindo o fornecimento do material esportivo. Ou seja, o montante gira em torno de R$ 177 milhões.

A oferta recebida pela confederação, portanto, representa cerca de cinco vezes o atual contrato da seleção.

Um dos pontos da nova proposta é o pagamento de royalties sobre a venda de camisas da seleção. Além disso, a oferta inclui a abertura de lojas e participação nas vendas. A Nike atualmente não repassa nada da comercialização de camisas para a CBF, nem faz lojas,

A diretoria da confederação, aliás, já pediu para a Nike que houvesse uma reforma do contrato para inclusão do pagamento de royalties. Foi usado o padrão do mercado brasileiro. O Flamengo, por exemplo, ganha 35% do total de venda de suas camisas, outros clubes como Palmeiras também têm boa participação em royalties de camisa.

O pedido da CBF, no entanto, foi negado pela Nike que alegou que manteria as condições atuais do contrato.

Ao mesmo tempo, há uma movimentação no mercado mundial. A Alemanha trocou a Adidas, parceiro histórico, pela Nike recentemente. O contrato superava em muito o atual da CBF. Por isso, a diretoria da confederação entende que é necessário uma melhoraria do valor.

A oferta feita pelo concorrente da Nike é considerado pela CBF como a maior proposta de um fornecedor de material esportivo para seleções. Por isso, há atenção especial nas negociações.

Ao mesmo tempo, a Nike voltou a procurar a CBF recentemente depois de perceber o assédio dos rivais. Um dos principais executivos da empresa viajou para o Brasil para conversar com a cúpula da confederação.

Consultado pelo blog, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, não quis comentar a informação. Ele disse que não falaria sobre contratos em vigor por respeito aos parceiros.

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