A seleção brasileira veste uniformes do fabricante americano Nike desde 1996. As duas partes concordaram agora em uma extensão antecipada da parceria existente. O novo contrato negociado terá validade até 2038, com início em janeiro de 2027. Com este novo acordo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve receber receitas de cerca de 100 milhões de dólares por ano, podendo aumentar para até 120 milhões de dólares.
Isso representa um salto significativo em comparação ao atual contrato, já que a Nike está pagando atualmente aos brasileiros aproximadamente 35 milhões de dólares anualmente, segundo a GlobalData. Além de fornecer uniformes para as seleções masculina e feminina, a fornecedora continuará a equipar todas as seleções de base, além das seleções de futsal e olímpicas da CBF, para a alegria do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que declarou: “Esta é uma das parcerias mais longas e bem-sucedidas do futebol. Estamos ansiosos para inspirar futuras gerações.”
Doug Bowles, gerente geral da Nike para a América Latina, também se mostrou otimista sobre o futuro: “A extensão da parceria com a CBF marca o início da quarta década da nossa colaboração, reforçando nosso compromisso de longa data com o futebol brasileiro.”
No entanto, a Nike recentemente enfrentou decepção com um parceiro de longa data. A Federação Portuguesa de Futebol optou por um acordo com o fabricante de roupas esportivas alemão Puma, após 27 anos com a Nike. Em março, o fornecedor americano gerou bastante agitação na Alemanha ao anunciar que a Nike poderia equipar as equipes da Associação Alemã de Futebol (DFB) a partir de 2027, após mais de 70 anos com a parceira Adidas. A Nike também conseguiu garantir um acordo particularmente lucrativo com a DFB, já que, em vez dos supostos 50 milhões de euros da Adidas, espera-se que cerca de 100 milhões de euros por ano sejam financeiramente direcionados à associação a partir de 2027.