10 anos da suposta Carta de Dona Lúcia

A identidade da autora nunca foi revelada e perguntas permanecem sem resposta.

Em 8 de julho, o aniversário de 10 anos da goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre a Seleção Brasileira trouxe de volta a discussão sobre a carta de Dona Lúcia, lida por Carlos Alberto Parreira após o jogo. Parreira, seis meses depois, disse que se arrependeu de ler a carta, cuja veracidade era garantida pelo assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva. Mesmo desconfortável com a situação e desconfiando da autenticidade do documento, Paiva pressionava Parreira pela leitura da carta: “Lê, porque estão falando tanto. Uma pessoa escreveu uma coisa bonita, ela é real, ela é verdadeira, a carta’”, disse Rodrigo Paiva na ocasião.

A carta foi usada para acalmar os ânimos e mostrar apoio à seleção, mas a verdadeira identidade da autora permanece um mistério. Por isso, a carta acabou virando chacota para jornalistas e torcedores. Em um trecho, a autora dizia que “mulheres podem não entender de futebol, mas entendem de seres humanos”. O que sabemos de fato é que, a verdadeira autora pode nunca ter se chamado “Lúcia”, pode nem mesmo ser uma mulher, quem sabe atende pelo sobrenome Paiva e continua nos corredores da Granja Comary esperando o momento certo para nova criação que coloque panos quentes em momentos de crise.

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