Campeonato Saudita 2024/25 começa nesta quinta; veja reforços

Janela saudita tem menos investimento em transferências que ano anterior. Al-Ittihad e Al-Qadsiah chamam atenção pelo número de contratações

O Campeonato Saudita 2024/25 começa nesta quinta-feira, com Al-Nassr e Al-Raed se enfrentando a partir das 15h (de Brasília). O ge transmite em tempo real o jogo de abertura do Sauditão. Em sua segunda edição após o início do grande investimento em astros do futebol europeu, o torneio ganha um novo candidato às primeiras posições: o Al-Qadsiah.

Principais reforços para o Saudita 2024/25

Al-Qadsiah, que foi promovido da segunda divisão e conta com patrocínio milionário da petroleira Aramco, foi o time que mais se reforçou, com dez contratações, sendo sete jogadores estrangeiros. Entre eles estão Nacho Fernández, ex-Real Madrid, Aubameyang, ex-Arsenal, Nández, ex-Cagliari, Casteels, ex-Wolfsburg, e Ezequiel Fernández, ex-Boca Juniors. Ao todo, a equipe investiu 59 milhões de euros em transferências.

Outros cinco times seguem com o investimento do Fundo Soberano Nacional: Al-Hilal, Al-Nassr, Al-Ahli e Al-Ittihad, que recebem apoio oficial, e Al-Ettifaq, com laços familiares junto à direção do fundo.

Atual campeão, o Al-Hilal não fez nenhuma contratação até aqui na janela de transferências. Neymar é visto como o grande reforço da equipe, após ter sido submetido a cirurgia no joelho que o tirou da temporada passada. O Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo e Mané, contratou o goleiro Bento, ex-Athletico-PR, por 18 milhões de euros (R$ 110 milhões).

Goleiro Bento é o principal reforço do Al-Nassr para a temporada 2024/25 — Foto: Divulgação

Goleiro Bento é o principal reforço do Al-Nassr para a temporada 2024/25 — Foto: Divulgação

Sob o comando do francês Laurent Blanc, que foi contratado para o lugar de Marcelo Gallardo, o Al-Ittihad tem o maior investimento deste período de transferências na Arábia Saudita. Até o início da competição, o time de N’Golo Kanté, Fabinho e Karim Benzema gastou pouco mais de 96 milhões de euros (R$ 587 milhões).

Moussa Diaby, ex-Aston Villa, por 50 milhões de euros (R$ 305 milhões), foi o principal reforço. Aouar, ex-Roma, e Rajkovic, ex-Mallorca, foram outros europeus contratados pela equipe de Jeddah.

O Al-Ahli perdeu o atacante Saint-Maximin, que foi jogar no Fenerbahçe, mas se reforçou com o volante Aleksander, ex-Fluminense. Já o Al-Ettifaq, do técnico Steven Gerrard, foi buscar o goleiro Marek Rodak, do Fulham, além de outros reforços locais.

Crise entre ricos e relegados

De acordo com o jornal espanhol “As”, existe uma forte insatisfação na Arábia Saudita com o investimento recebido exclusivamente pelos cinco clubes ligados ao governo local. Os clubes que não receberam apoio do Fundo Soberano Nacional estariam se sentindo relegados.

O caso mais grave é o do Al-Wehda, que, em meio a uma grande crise financeira, ainda luta para conseguir ter um elenco completo para iniciar o campeonato. A disparidade financeira de Al-Hilal, Al-Nassr, Al-Ahli, Al-Ittihad e Al-Ettifaq se traduz nos resultados dos últimos anos.

A temporada passada foi dominada pelo campeão invicto Al-Hilal, seguido por Al-Nassr e Al-Ahli. O intruso no “clube dos cinco” foi o Al-Taawoun, em quarto lugar, à frente do Al-Ittihad e Al-Ettifaq. A temporada anterior, que deu início ao boom financeiro, teve o Al-Ittihad campeão, seguido de Al-Nassr e Al-Hilal.

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