Ideia é usar o mecanismo, que não substituirá o assistente de vídeo como existe hoje, em competições que contam com poucos recursos financeiros
A Fifa está testando uma nova modalidade de VAR, mais simples e mais barata, para ser usada exclusivamente em competições em que não há recursos (financeiros ou humanos) para a implementação completa da tecnologia. O assistente de vídeo como existe hoje não sofrerá alterações.
O chefe do Comitê de Arbitragem, Pierluigi Colina, mostrou no Congresso da Fifa nesta sexta-feira os resultados desses testes, feitos durante um torneio sub-20 organizado pela própria entidade na Suíça – masculino e feminino.
Em 36 partidas, a Fifa usou uma configuração muito mais barata do que a necessária para o uso do VAR, com apenas três (ou cinco) câmeras e sem a cabine do VAR, portanto sem árbitros especialistas em vídeo.
As imagens captadas por essas câmeras são enviadas para um computador que fica na beira do campo. Como não há árbitro de vídeo para avisar o árbitro de campo de potenciais erros, cada time teria direito a dois desafios por jogo.
Os técnicos podem chamar a atenção do árbitro em lances específicos – gol, cartão vermelho, pênalti. O árbitro, então, pode ir até a beira do campo e consultar o computador.
Não há nenhuma intenção ou previsão de ampliar o uso dessa modalidade de VAR em outras competições. Muito menos de acabar com o VAR.
– Em algumas ligas não há recursos para o uso desse tipo de tecnologia. e em outras não há mão de obra suficiente. Por isso testamos essas alternativas, e o resultado tem sido satisfatório – disse Colina durante o Congresso da Fifa.