A Eagle Football Group, holding que pertence a John Textor, vai trabalhar arduamente em duas frentes nos dois próximos meses para quitar o quanto antes uma dívida que hoje gira em torno de 500 milhões de euros (pouco mais de R$ 3 bilhões): a venda das ações do Crystal Palace, da Inglaterra, e a negociação em janeiro de 2025 de alguns dos principais jogadores do Botafogo.
Do valor total necessário, o encaixe dos primeiros 100 milhões de euros (R$ 605 milhões) tem destino imediato: evitar o rebaixamento à segunda divisão do Lyon, da França, que recentemente foi sancionado pela Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga de Futebol Profissional Francesa (LFP) e, desde então, também está proibido de realizar contratações.
O primeiro passo de Textor, dono da SAF do Glorioso, para resolver tamanha dor de cabeça financeira passa por enfim “se desfazer” da parte que há anos tem direito do Crystal Palace, outro clube gerido pela empresa do empresário norte-americano. Os seus 45,3% estão avaliados atualmente em 350 milhões de euros (R$ 2,1 bilhões).
Para a conta fechar de vez, no entanto, a Eagle vê quase como obrigatória nos bastidores a venda dos ativos dentro das quatro linhas, sendo que, neste caso, os destaques do Botafogo, que lutam pelos títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores, estão em maior evidência. Há também, claro, a ideia de negociar um ou outro atleta do próprio Lyon.
Neste momento, John Textor calcula fazer entre 100 e 150 milhões de euros (R$ 605 e 908 milhões) até fevereiro de 2025 e, inclusive, já definiu os seguintes nomes para tentar mexer no mercado da bola: o goleiro John, os meias Thiago Almada e Jefferson Savarino e os atacantes Igor Jesus e Luiz Henrique.
Fonte : https://www.uol.com.br/esporte