Romário e integrantes da seleção histórica ignoram discurso de Ricardo Teixeira na festa dos 30 anos da conquista do tetra.

A Seleção Brasileira que conquistou o tetra em 1994 nos Estados Unidos se reuniu ontem, dia 19, no Rio de Janeiro para celebrar os 30 da conquista.

Entre tantos nomes de peso como Parreira, Romário, Bebeto, Branco, Ricardo Rocha alguns dirigentes da época também marcaram presença, como o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Teixeira ocupou o cargo de presidente da CBF entre 1989 e 2012 e no seu último de mandato teve que renunciar após denúncias do FBI em que aparecia como um dos principais alvos de recebimento de propina.

O ex-presidente da CBF renunciou do seu último mandato – o qual exercia a presidência da CBF e do Comitê Organizador da COPA do Mundo do Brasil 2014 – pensando se livrar das pesadas denúncias, mas de nada adiantou a manobra pois acabou banido do futebol pela FIFA.

Avesso as entrevistas, Teixeira é conhecido por articular ainda nos bastidores do futebol, e ele é acusado de ser um dos mentores da tentativa de golpe contra o atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no ano passado.

Em 2023, Teixeira e outro ex-presidente da CBF, Marcopolo Del Nero (também banido do futebol por corrupção pela  FIFA) tentaram derrubar Ednaldo Rodrigues mas não conseguiram.

Em função da corrupção Teixeira sempre foi um dos inimigos públicos do agora senador Romário, que jádeclarou publicamente que Teixeira é criminoso e que está na lista vermelha da Interpol.

Ontem, além do desconforto de estar perto de Teixeira, Romário e a maioria dos integrantes do tetra mostraram claramente insatisfação com a presença do ex-presidente.

Teixeira, aliás, ficou isolado numa mesa à parte conversando com o ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Conursi, que na época foi chefe da delegação do tetra.

Ricardo Teixeira foi chamado para fazer um discurso no qual foi breve e o que se viu foram poucas palmas de alguns ex-atletas e muita insatisfação no rosto da maioria.

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