Regildênia Moura, integrante da Comissão de arbitragem da CBF e responsável pelo desenvolvimento da arbitragem feminina, comentou sobre a oportunidade de realizar o RAP-FIFA Feminino mais uma vez.
“O sentimento é de muita alegria, porque eu sinto que agora esse curso está no calendário da programação da Arbitragem Brasileira. Com isso, a gente pode fazer um trabalho de acompanhamento e treinamento das árbitras. Vamos ver ano a ano a evolução de cada de cada árbitra.”
“A ideia é que todo o quadro de árbitras do Brasil venham para esse treinamento também. O sentimento é sempre de gratidão por saber que podemos realmente desenvolver o trabalho que fomos convidados a fazer e ter essa expectativa de ver o crescimento e o desenvolvimento da arbitragem feminina”, completou.
Créditos: Lesley Ribeiro/CBF
Regildênia ressaltou que, em 2023, a final do Brasileirão Série D foi comandada apenas por árbitras mulheres. O mesmo aconteceu em 2024, no início da Copa do Nordeste.
“As mulheres estão aproveitando as oportunidades quando vão para o campo de jogo. Elas estão correspondendo à expectativa e cada vez mais eu vejo um futuro brilhante para elas, um futuro de muita evolução, de muita oportunidade e quanto mais mulheres tiverem oportunidades. Elas estão mostrando capacidade. Isso fortalece as outras e as encoraja a querer chegar nesse patamar também.”
A árbitra central Adeli Monteiro está fazendo o FIFA-RAP Feminino pela segunda vez.
“A experiência é muito bacana! É sempre muito gratificante estar aqui, porque passamos por uma atualização muito grande. É legal porque esse curso pega todos os setores, meninas que às vezes estão no primeiro ano de CBF e mulheres como eu, que estou aqui desde 2015. É fundamental iniciar o ano sabendo o que tem que ser visto, o que tem que ser marcado, o que a Comissão de Arbitragem quer da atuação do árbitro dentro do campo.”
Créditos: Lesley Ribeiro/CBF
Esta é a primeira turma do curso em 2024, e conta com 32 árbitras e assistentes. Ainda neste mês, No final do mês, outra turma com mais 32 pessoas passará pelo FIFA-RAP.
Regildênia Moura aproveitou a oportunidade para agradecer ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e ao presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, pelo investimento na arbitragem feminina.
“Eu não poderia deixar de agradecer ao presidente Ednaldo pelo convite de fazer parte da estrutura da arbitragem brasileira e ao Seneme por me dar a oportunidade de ser responsável pelo desenvolvimento feminino, porque assim eu posso realizar o sonho que sempre tive de poder contribuir e devolver a arbitragem”, finalizou.
